das entranhas revoltas em dor e da passagem
que talvez acabe num rio macio e silvestre
estranho som o dos teus olhos a entoar manhãs
e a entrar devagar pelas noites já quentes
como cigarras que ensaiam o seu canto
ensurdecedor
e por fim o silêncio que haverá depois
depois de uma rosa romper do nada
e dela me nascerem as mãos