e assim dar-lhe a beber da santa água do desejo
era comer a fome alheia e dela fazer o pão dos dias
espiga farta por entre dentes que ferem
entre lábios demasiadamente confiantes
e da gota de sangue brotar a rosa
ou o doce espinho da dor
era derrotar a imensidão
de não ter que viver
era a brevidade
de ter de amar
era assim