terça-feira, 5 de junho de 2018

rogo a memória alheia
que te traga até mim

eras muitos
quero que sejas mais

desses pedaços faço história
que gravo nos olhos de quem me olhar

pouca gente o sabe
mas vivemos tudo sempre

bastou que uma vez
o tivéssemos sentido

mas rogo, sim, rogo,
a memória alheia
que te conte
mais

neste eterno baile
preciso ainda e sempre
que sintas comigo
que sintamos juntos
os acordes de um passado
que vivemos, que temos de ter vivido
cada vez que caminh⧜mos
ao contrário do tempo

só mais uma vez

contame