rogo a memória alheia
que te traga até mim
eras muitos
quero que sejas mais
desses pedaços faço história
que gravo nos olhos de quem me olhar
pouca gente o sabe
mas vivemos tudo sempre
bastou que uma vez
o tivéssemos sentido
mas rogo, sim, rogo,
a memória alheia
que te conte
mais
neste eterno baile
preciso ainda e sempre
que sintas comigo
que sintamos juntos
os acordes de um passado
que vivemos, que temos de ter vivido
cada vez que caminh⧜mos
ao contrário do tempo
só mais uma vez
contame