um sopro mais e
rodopiamos no salão grande
da eternidade
o vento leva-nos
com as outras poeiras
e nem as estrelas já
nos distinguem
na roda
nada mais há
senão a eterna ficção
e o vago rumor
da memória
mas hoje
apenas hoje
ajeitas os óculos
e estremeces um pouco
para me desejares boa viagem.
*Para o Ademar, sempre.
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