o corpo desviava-se
de uma linha imaginária
em que andamos rectos
com propósitos e intenções
alinhadas pelo tempo de um mistério
a que chamam a realidade
e ia de encontro ao teu
sem bem querer
o corpo alinhava-se
por um ponto imaginário
em que andamos coincidentes
na vontade de trespasse e roubo
de posse plena: esse corpo é meu
e dele poderei beber e comer e querer
ainda viver