cuidando de não esmagar o azul
nos dedos quentes
arredondas o gesto e o semblante
agora tudo é aquela baga pequena e doce
e levemente acre
a lembrar o desafio do sangue às noites frias
corre, mensageiro, corre-me nas veias e leva-me
ou esmaga-me entre os dentes do desejo que nos perde!
leva-me nos amores sentidos entre a noite e o mar e o vermelho
ou perde-me na borda do longe e da espera, mastro do meu querer!
agora tudo é aquela baga pequena e doce e acre e tua