nas águas muito azuis da dor, os olhos cheios de luz
alguém que placidamente passava se espanta impaciente
e a mão que outrora atirava flores ao mar num impulso de semeador
que delas colhia sustento abundante para desfolhar os mistérios mais fechados
fecha-se na certeza da pequena pedra que as águas abandonaram e que não necessita
alimento