coube o quadrado dentro do círculo
e sucederam-se até sobrar apenas um ponto
que é a vertigem de já não poder haver nada
fizeram-se cálculos e somaram-se impossibilidades
as portas abertas davam sempre para o negro infinito
investigaram-se os espaços vazios e a tinta resvalada
procurou-se no aparo finíssimo do pensamento
a impossível densidade
encontrou-se apenas e sempre
vertigem e nada
inventou-se então o amor
e saímos